Os ambientes hospitalares, projetados para promover a recuperação de pacientes, podem ser também focos de infecções hospitalares, as quais representam um risco significativo à saúde. Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), as infecções hospitalares afetam milhões de pacientes todos os anos, aumentando o tempo de internação e, em casos graves, levando ao óbito.
No Brasil, as infecções hospitalares representam um desafio constante, com taxas de incidência que variam entre 5% e 15% dos pacientes internados. Essas infecções podem ser causadas por diversos patógenos, incluindo bactérias, vírus e fungos. Entre os microrganismos mais comumente encontrados, destacam-se o Staphylococcus aureus resistente à meticilina (MRSA), a Escherichia coli produtora de ESBL (β-lactamases de espectro estendido), a Klebsiella pneumoniae produtora de KPC (carbapenemase) e fungos do gênero Candida.
Sintomas e Grupos de Risco das Infecções Hospitalares
As infecções hospitalares podem se manifestar de diversas maneiras, dependendo do microrganismo envolvido e da localização da infecção. Geralmente, os grupos de risco incluem pacientes em Unidades de Terapia Intensiva (UTIs), idosos, pacientes imunossuprimidos, recém-nascidos e gestantes. Entre as manifestações mais comuns, destacam-se:
- Infecções Urinárias: frequentemente apresentando sintomas como dor ao urinar, micção frequente, e, em casos mais graves, febre e confusão mental, especialmente em pacientes idosos.
- Pneumonia: os sinais incluem tosse persistente, dificuldade respiratória, febre alta e produção de muco, podendo levar a complicações sérias, principalmente em pacientes com doenças pulmonares pré-existentes.
- Infecções de corrente sanguínea: podem se manifestar com febre alta, calafrios, hipotensão e convulsão, frequentemente indicando uma condição crítica.
A Importância da Vigilância Ativa para Prevenção de Infecções Hospitalares
Para combater esse tipo de infecção, é fundamental que os hospitais adotem uma vigilância ativa e eficiente. A identificação precoce dos microrganismos patogênicos desempenha um papel crucial na contenção de surtos e na garantia de um tratamento adequado aos pacientes.
A nova linha de meios cromogênicos foi projetada para auxiliar na vigilância microbiológica, pois permitem a diferenciação de patógenos por meio de colorações específicas. Confira mais detalhes a seguir.
Ágar Cromogênico Candida
Infecções causadas por espécies de Candida são comuns em ambientes hospitalares, principalmente em pacientes imunocomprometidos. O Ágar Cromogênico Candida facilita a identificação dessas espécies, permitindo intervenções rápidas e adequadas.
Ágar Cromogênico Strepto B
O Streptococcus agalactiae, ou Estreptococo do Grupo B, é uma das principais causas de infecções neonatais. O Ágar Cromogênico Strepto B é indicado para agilizar a detecção e prevenir transmissões em maternidades.
Ágar Cromogênico Salmonella
A Salmonella pode causar infecções gastrointestinais graves em ambientes hospitalares. O Ágar Cromogênico Salmonella facilita a detecção controle de surtos infecciosos.
Ágar Cromogênico ESBL
Bactérias produtoras de ESBL, como Escherichia coli e Klebsiella pneumoniae, estão entre as principais causadoras de infecções multirresistentes. O Ágar Cromogênico ESBL permite a identificação precoce para o controle e manejo terapêutico.
Ágar Cromogênico KPC
As bactérias produtoras de KPC são altamente resistentes a antibióticos, representando um grande risco em hospitais. O Ágar Cromogênico KPC é fundamental para a detecção desse patógeno, permitindo o isolamento adequado e a prevenção de novos casos.
Ágar Cromogênico MRSA
O Staphylococcus aureus resistente à meticilina (MRSA) é um dos principais causadores de infecções hospitalares. O Ágar Cromogênico MRSA facilita a identificação rápida desse patógeno, possibilitando intervenções imediatas para controle e tratamento adequado.
Ágar Cromogênico VRE
Os Enterococos resistentes à vancomicina (VRE) são patógenos difíceis de tratar e comumente encontrados em ambientes hospitalares. O Ágar Cromogênico VRE é um meio eficaz para a detecção desses microrganismos resistentes.