Desde os primeiros dias de 2024, o Brasil tem registrado uma alta expressiva no número de arboviroses, principalmente dengue. Assim como a Zika e a Chikungunya, a doença é transmitida pelo Aedes aegypti. Por isso, além de compreender a seriedade do cenário e investir em ações de combate à proliferação do mosquito, é fundamental estar informado sobre os métodos de diagnóstico, como os testes rápidos NS1 e IgG/IgM.
Cenário epidemiológico da Dengue no Brasil
O aumento significativo nos casos de dengue coloca em destaque a urgência de medidas preventivas e educativas. Fatores como mudanças climáticas, urbanização desordenada e falta de saneamento básico contribuem para a proliferação do mosquito vetor.
De acordo com dados do Ministério da Saúde divulgados na segunda quinzena de fevereiro de 2024, o Brasil já ultrapassou a marca dos 532 mil casos prováveis de Dengue e 90 mortes pela doença, somente nos 2 primeiros meses do ano. Além disso, mais de 345 mortes estão sendo investigadas pelo órgão.
O Boletim Epidemiológico também mostra que o número de casos de dengue no país aumentou em 313,6% em relação ao mesmo período do ano passado. Em 2023, o Brasil tinha um total de 128.842 casos de dengue, enquanto agora temos 259.660 casos prováveis.
A região mais afetada é o Distrito Federal, com uma incidência de 2.362 casos por 100 mil habitantes. Em seguida, vem Minas Gerais, Acre, Paraná, Goiás e Espírito Santo. Embora os números sejam alarmantes, as informações são importantes para entender a gravidade da situação e tomar medidas de prevenção e controle da doença.
Principais sinais e sintomas da Dengue
As infecções por vírus da Dengue, Zika e Chikungunya são transmitidas da mesma forma. Por isso, apresentam sintomas semelhantes e confundem muitas pessoas. Embora não haja um tratamento específico para cada uma dessas doenças, é importante saber diferenciá-las para reduzir os riscos e encontrar o melhor método de recuperação.
Testes rápidos direcionam ao tratamento precoce e assertivo
Os testes rápidos NS1 e IgG/IgM da Advagen são aliados de pacientes e profissionais de saúde, uma vez que garantem agilidade na detecção da dengue e auxiliam no início do tratamento precoce.
O teste NS1 identifica a presença do antígeno viral e é eficaz nos estágios iniciais da infecção. Isso porque após 24 horas do início dos sintomas, é possível detectar a presença do vírus no soro, tanto em infecções primárias quanto secundárias.
Por outro lado, o teste IgG/IgM avalia a resposta imunológica do corpo. O IgM é detectado nos estágios agudos, indicando uma infecção recente, enquanto o IgG aparece mais tarde, sugerindo uma exposição anterior ao vírus. A combinação desses testes oferece uma visão abrangente da condição clínica do paciente, bem como o tratamento de suporte necessário.
A importância de prevenir a proliferação do Aedes aegypti
Além da detecção precoce, a prevenção da dengue envolve ações para interromper o ciclo de vida do mosquito Aedes aegypti. Medidas simples, como eliminação de recipientes que acumulam água parada, uso de repelentes e telas em janelas, são eficazes.
A conscientização da comunidade sobre a importância de práticas preventivas é fundamental para controlar a propagação da doença.